O prefeito do Rio, Eduardo Paes, visitou, no sábado (18/3), as obras do programa Casa Carioca, no Morro do Adeus, em Ramos, na Zona Norte. A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Ação Comunitária, entregou, em seis meses, 1.568 casas reformadas pelo projeto, que integra o programa Favela com Dignidade. O Casa Carioca, em sua primeira fase, está beneficiando ainda os complexos da Penha, Alemão, Maré, Jacarezinho, Morro da Providência e Vila Kennedy.
E a partir deste ano, na fase 2 do Casa Carioca, estão previstas intervenções em casas na Rocinha, Cidade de Deus, Complexos do Chapadão, Lins e Pedreira, entre outros. O total de moradias a serem beneficiadas até 2024 é de 20 mil.
– Que bom estarmos aqui com o Casa Carioca. Um programa que temos muito carinho porque, antigamente, existia a ideia de que a Prefeitura tinha a obrigação de fazer as intervenções na área pública, mas se a pessoa estivesse numa situação difícil, com sua casa numa situação ruim, o poder público podia até ter o dinheiro, mas não podia entrar. A Prefeitura encontrou o caminho, conseguimos desenvolver o Casa Carioca e levar dignidade para as pessoas – afirmou Eduardo Paes.
O Projeto destaca-se por ser pioneiro na quantidade de casas melhoradas com recursos da Prefeitura. As famílias foram selecionadas pelo Instituto Pereira Passos, pelo Programa Territórios Sociais. Para isso precisavam ter renda mensal de até três salários-mínimos e cadastradas no CadÚnico, além de residirem há pelo menos três anos no município e possuírem um único imóvel fora de área de risco.
Foram priorizadas famílias com mulheres como chefes de família; famílias com membros idosos; com pessoas com deficiência; com pessoas portadoras de doenças graves; com maior número de dependentes (igual ou maior que três habitantes utilizando o mesmo cômodo).
– A Secretaria de Ação Comunitária foi criada para ajudar vocês. Para que eu possa entrar nas casas de vocês. E com o programa Favela com Dignidade eu coloco todos os secretários para trabalharem em prol de vocês – disse a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha.
Além das reformas, o Casa Carioca está gerando mais de 500 empregos diretos nas favelas e comunidades. A mão de obra de pedreiros, ladrilheiros, bombeiro hidráulico, por exemplo, é contratada nas próprias comunidades.