Na região da grande Tijuca, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha, inauguraram o projeto Recicla Comunidade na Rua Sá Viana, nº 269, no Andaraí. Instalado em dez diferentes pontos da cidade, o projeto já recolheu 151 toneladas de lixo reciclável de comunidades, evitando, dessa forma, o descarte irregular responsável pelos danos ambientais e agravamentos de inundações em épocas de fortes chuvas.
– É trazer o lixo, colocar aqui e receber um cartão. Você pesa o lixo e ganha um crédito no cartão para usar no comércio da região. É uma maneira de manter a comunidade mais limpa, gerar emprego e aquecer o comércio local – disse Eduardo Paes.
Integrado ao Programa Favela com Dignidade, o Projeto Recicla registrou 2.195 moradores para que possam receber a moeda social pela comercialização dos seus resíduos e cadastrou 216 comerciantes para que recebam essa moeda e aqueçam a economia das comunidades e favelas.
As comunidades Darcy Vargas, Asa Branca, Parque Carioca, Vila Progresso, Canal do Anil, Manguinhos, Fazendinha, Proença Rosa, Cajueiro e agora Andaraí são as primeiras beneficiadas pelo Projeto Recicla.
Também neste sábado 28 de janeiro, o prefeito, a secretária de Ação Comunitária e o subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz, visitaram residências do projeto Casa Carioca, no Complexo da Maré. Em cinco meses, a Prefeitura já entregou 1,5 mil casas reformadas pelo Projeto Casa Carioca. Ambos os projetos integram o Programa Favela com Dignidade.
O Casa Carioca, em sua primeira fase, está beneficiando os complexos da Penha, Alemão, Maré, Jacarezinho, Morro da Providência e Vila Kennedy. E, a partir deste ano, estão previstas intervenções em casas na Rocinha, Cidade de Deus, Complexos do Chapadão, Lins e Pedreira, entre outros. O total de casas a serem beneficiadas até 2024 será de 20 mil.
Troca de telhados, aumento de ventilação com abertura de janelas e basculantes, colocação de portas, instalação de módulos hidrossanitários, adaptabilidade em banheiros para pessoas idosas e com deficiência, instalação elétrica, pinturas, emboços foram algumas das mudanças executadas. Todas para possibilitar um ambiente seguro e saudável para famílias em situação de vulnerabilidade social.
O Projeto destaca-se por ser pioneiro na quantidade de casas melhoradas com recursos da Prefeitura. As famílias foram selecionadas pelo Instituto Pereira Passos (IPP), por meio do Programa Territórios Sociais. Para isso precisavam ter renda mensal de até três salários-mínimos e cadastradas no CadÚnico, além de residirem há pelo menos três anos no município e possuírem um único imóvel fora de área de risco.
Foram priorizadas famílias chefiadas por mulheres; famílias com membros idosos; com pessoas com deficiência; com pessoas portadoras de doenças graves e com maior número de dependentes (igual ou maior que três habitantes utilizando o mesmo cômodo). Até o final de 2024 serão mais de 20 mil famílias beneficiadas pela Prefeitura do Rio, através do projeto Casa Carioca.
– O Casa Carioca é uma forma que a gente encontrou para dar dignidade para as pessoas, no seu lar, na sua casa. É nossa obrigação fazer isso. Podem a ter certeza de que vamos chegar a mais casas na cidade e cuidar muito de vocês – declarou Eduardo Paes.
Além das reformas, o Casa Carioca está gerando mais de 500 empregos diretos nas favelas e comunidades. A mão de obra de pedreiros, ladrilheiros, bombeiro hidráulico, por exemplo, é contratada nas próprias comunidades.
Na primeira fase foram gastos cerca de R$ 16 milhões em 1.547 unidades reformadas. Uma média de 14 mil por casa. Para as 6.453 restantes serão mais R$ 112 milhões. O total do projeto (20 mil casas) ficará em torno de R$ 300 milhões de reais.
– Hoje, estamos aqui para mostrar ao prefeito o quanto o Casa Carioca está sendo importante para todos vocês que já foram contemplados. E para outros que estão próximos da conclusão da reforma das suas casas – disse a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha.
